CHOQUE
O termo que está em título é agora vulgarmente utilizado na linguagem política. Recordemos que Durão Barroso chegou a primeiro-ministro prometendo um famoso «choque fiscal» e que José Sócrates ganhou as últimas legislativas falando em «choque tecnológico».
O governo, este governo, completa depois de amanhã 8 meses de exercício. Ainda ninguém percebeu o que vai ser o «choque» que passou a «plano tecnológico». Foi prometido para 30 dias, depois para seis meses depois das eleições... e já lá vão oito.
Tudo isto para sublinhar que Portugal de facto está carente de rigor. A crise de confiança que o país atravessa tem muito a ver com a liderança que vamos tendo. Somos nós também, pela nossa acção, que a tornamos efémera.
Vejamos. Na apresentação dos principais candidatos presidenciais, toda a imprensa quis falar dos poderes presidenciais, uma forma dissimulada de chegar ao poder supremo de dissolução do parlamento ou demissão dos governos.
Se Cavaco Silva ganhar as eleições, como indicam todas as sondagens, terá logo esse desafio pela frente, o de fazer regressar a estabilidade política a um país, que só a teve com ele, durante dez anos de governação.
Se Cavaco Silva chegar a Presidente, poderá ser o primeiro a não utilizar o tal poder máximo da dissolução. Por isso acho piada quando ouço alguma esquerda falar em instabilidade quando até hoje todos os presidentes dissolveram o parlamento durante os seus mandatos.
Não acredito, creio que ninguém acredita nos dias que correm, que um homem faça mudar um país. Mas acredito que ainda há quem seja capaz de mostrar aos portugueses que o «choque de valores» é mais necessário que qualquer outro e que sem a reclamação constante, talvez se passe a um clima de paz social que permita um avanço sustentado de um Portugal que não pode mais viver da sua história, nem da passada nem da recente.
Portugal tem pouco tempo para mostrar que pode viver do presente. Com 30 anos de democracia, está na altura deatingir a maturidade politica e social, ou não há «choque de sobrevivência» que nos acuda.
O governo, este governo, completa depois de amanhã 8 meses de exercício. Ainda ninguém percebeu o que vai ser o «choque» que passou a «plano tecnológico». Foi prometido para 30 dias, depois para seis meses depois das eleições... e já lá vão oito.
Tudo isto para sublinhar que Portugal de facto está carente de rigor. A crise de confiança que o país atravessa tem muito a ver com a liderança que vamos tendo. Somos nós também, pela nossa acção, que a tornamos efémera.
Vejamos. Na apresentação dos principais candidatos presidenciais, toda a imprensa quis falar dos poderes presidenciais, uma forma dissimulada de chegar ao poder supremo de dissolução do parlamento ou demissão dos governos.
Se Cavaco Silva ganhar as eleições, como indicam todas as sondagens, terá logo esse desafio pela frente, o de fazer regressar a estabilidade política a um país, que só a teve com ele, durante dez anos de governação.
Se Cavaco Silva chegar a Presidente, poderá ser o primeiro a não utilizar o tal poder máximo da dissolução. Por isso acho piada quando ouço alguma esquerda falar em instabilidade quando até hoje todos os presidentes dissolveram o parlamento durante os seus mandatos.
Não acredito, creio que ninguém acredita nos dias que correm, que um homem faça mudar um país. Mas acredito que ainda há quem seja capaz de mostrar aos portugueses que o «choque de valores» é mais necessário que qualquer outro e que sem a reclamação constante, talvez se passe a um clima de paz social que permita um avanço sustentado de um Portugal que não pode mais viver da sua história, nem da passada nem da recente.
Portugal tem pouco tempo para mostrar que pode viver do presente. Com 30 anos de democracia, está na altura deatingir a maturidade politica e social, ou não há «choque de sobrevivência» que nos acuda.
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