23 setembro 2005

FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS

Era uma vez quatro funcionários públicos chamados Toda-a-Gente, Alguém, Qualquer-Um e Ninguém.

Havia um trabalho importante para fazer e Toda-a-Gente tinha a certeza que Alguém o faria.

Qualquer-Um podia fazê-lo, mas Ninguém o fez.

Alguém zangou-se porque era um trabalho para Toda-a-Gente.

Toda-a-Gente pensou que Qualquer-Um podia tê-lo feito, mas Ninguém constatou que Toda-a-Gente não o faria.

No fim Toda-a-Gente culpou Alguém quando Ninguém fez o que Qualquer-Um poderia ter feito.

1 Comments:

At 4:35 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Há sempre Alguém ao lado de Toda-a-gente para lhe mostrar que faz tanto como Qualquer-um, ou seja, nada. E depois, Ninguém quer ser funcionário público porque está sempre tudo por fazer. Louvar quem? NINGUÉM, claro! Sócrates vai aumentar Ninguém, mas quando Alguém souber Toda-a-gente vai reclamar. Como não merece Qualquer-um, Sócrates opta por Ninguém... Se assim fosse, Toda-a-Gente trabalhava mais e melhor e talvez Alguém reparasse que Qualquer-um seria tão capaz como Toda-a-Gente de fazer o que Ninguém faz!...

 

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