DEBATES
As eleições presidenciais de Janeiro motivaram um entendimento histórico entre as televisões nacionas. Estão a ser possíveis debates entre os candidatos (dois a dois) que foram sorteados entre os diversos canais.
E qual é a grande novidade destes debates? É que desde que me lembro, nunca tinha visto em Portugal debates em que se discutissem, de facto, as ideias que interessam aos portugueses. Sem interrupções, sem exageros, sem entrevistadores a tentarem impor a sua opinião.
O grau de civilidade tem sido uma tremenda surpresa e uma agradável surpresa. Só por esta novidade, as proximas eleições já são uma vitória para o aprofundamento da nossa democracia.
Mas há algo de curioso a acontecer. Depois de terem aceite o modelo de frente-a-frente, as cinco candidaturas assinaram um documento em que as regras ficaram estipuladas. Mas ao fim do primeiro debate, em uníssono os candidatos da esquerda disseram muito mal do modelo adoptado.
Quanta instabilidade. Então de manhã aceitam e assinam e à noite já não serve? Tudo porque o debate entre Manuel Alegre e Cavaco Silva se transformou num dos momentos políticos de confronto mais civilizado de que há memória?
Cá estaremos para aguardar as cenas dos próximos capítulos, mas a esquerda (já completamente fracturada em quatro candidaturas), começa a fazer-me lembrar aquelas equipas de futebol que quando não conseguem bater o adversário se queixam do terreno de jogo porque estava em mau estado e não deu para jogar bem.
Por agora são apenas sinais. E já não falta muito para o dia 22 de Janeiro.
E qual é a grande novidade destes debates? É que desde que me lembro, nunca tinha visto em Portugal debates em que se discutissem, de facto, as ideias que interessam aos portugueses. Sem interrupções, sem exageros, sem entrevistadores a tentarem impor a sua opinião.
O grau de civilidade tem sido uma tremenda surpresa e uma agradável surpresa. Só por esta novidade, as proximas eleições já são uma vitória para o aprofundamento da nossa democracia.
Mas há algo de curioso a acontecer. Depois de terem aceite o modelo de frente-a-frente, as cinco candidaturas assinaram um documento em que as regras ficaram estipuladas. Mas ao fim do primeiro debate, em uníssono os candidatos da esquerda disseram muito mal do modelo adoptado.
Quanta instabilidade. Então de manhã aceitam e assinam e à noite já não serve? Tudo porque o debate entre Manuel Alegre e Cavaco Silva se transformou num dos momentos políticos de confronto mais civilizado de que há memória?
Cá estaremos para aguardar as cenas dos próximos capítulos, mas a esquerda (já completamente fracturada em quatro candidaturas), começa a fazer-me lembrar aquelas equipas de futebol que quando não conseguem bater o adversário se queixam do terreno de jogo porque estava em mau estado e não deu para jogar bem.
Por agora são apenas sinais. E já não falta muito para o dia 22 de Janeiro.
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