07 dezembro 2005

FC PORTO

Tenho evitado falar (leia-se criticar) as opções do actual treinador do meu clube. Mas como dizia o outro: «Basta!».

Eliminado da Liga dos Campeões numa humilhação que para encontrar paralelo precisa de um recuo histórico de uma década, Co Adriaanse (um holandês que aos 57 anos ainda não ganhou coisa nenhuma) vai começar a ficar na nossa grandiosa história pela negativa. A conclusão é assustadora: Não percebe rigorosamente nada de futebol.

Vejamos:

Vitor Baía esteve grandioso (mas no início da época o homem queria tirá-lo da equipa); Ricardo Costa (consegue ser mais hilariante na direita do que Bosingwa); Pedro Emanuel (o defesa mais seguro e por isso o que mais vezes é substituído); Pepe (mais conhecido pelo «enterra», não esteve mal no batatal de Bratislava, mas dá sempre cada fífia); César Peixoto (esforçado, mas a defesa esquerdo será sempre adaptação); Paulo Assunção (a par de Baía, o melhor); Lucho Gonzalez (não esteve em campo); Diego (pô-lo a jogar num campo daqueles é sádico); Quaresma (sem espaço); Lisandro (não esteve em campo); Mc Carthy (jogou?).

As leituras de Adriaanse. Tirou Diego e meteu Hugo Almeida (que devia ter jogado desde início). Tirou Pedro Emanuel e meteu Bosingwa (para jogar a defasa esquerdo). Façamos uma pausa: é importante dizer que nesta altura a chuva tinha estourado o neurónio que faltava na cabeça do holandês. Tirou Quaresma e meteu Jorginho (o bom filho à casa torna).

Erros atrás de erros. Se a lama e o árbitro não tinham estado connosco, tinhamos saido dali com uma derrota humilhante. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.

Ah, é verdade, aquele início de segunda parte a jogar num fabuloso (4-2-4) ignorando que Lucho nem o pé metia, foi de mestre! Enfim...