LIDERANÇA
Creio que o que falta também a Portugal são políticos consequentes. Que quando falam sabemos que as suas palavras provocarão um final distinto daquele que aconteceria sem elas. Hoje banalizou-se a palavra.
O que mais se vê são políticos a fazerem de comentadores e comentadores a vestirem fato político. Ou seja, vivemos uma claríssima e assutadora crise de liderança. Tão grande que há quem levante a voz e clame por ditadores, num exercício desesperado e ignorante.
Não sou um «militante» do avanço de Cavaco Silva, mas há algo que me permite decidir pelo voto no ex-primeiro-ministro. Normalmente Cavaco não fala para a notícia, não se rendeu aos media, não se enredou na teia comentarista como solução última da sobrevivência.
Por isso, e por diversas outras razões, há uma esperança partilhada de que Cavaco se mantenha assim em Belém. Quando falar, que seja consequente e quando estiver calado seja porque nada pode fazer.
Dito isto, o que Portugal precisa não é de um «novo» Soares que passeie em cima de tartarugas e transmita simpatia. Portugal não precisa de um relações públicas frustrado que chama Marcelo a Belém por um episódio e não ouve a outra parte e que hoje quer ouvir juízes mas deixa de fora também todas as restantes classes profissionais em tão mau ou pior estado.
Portugal precisa de um Presidente consequente. Numa palavra, precisamos de liderança.
O que mais se vê são políticos a fazerem de comentadores e comentadores a vestirem fato político. Ou seja, vivemos uma claríssima e assutadora crise de liderança. Tão grande que há quem levante a voz e clame por ditadores, num exercício desesperado e ignorante.
Não sou um «militante» do avanço de Cavaco Silva, mas há algo que me permite decidir pelo voto no ex-primeiro-ministro. Normalmente Cavaco não fala para a notícia, não se rendeu aos media, não se enredou na teia comentarista como solução última da sobrevivência.
Por isso, e por diversas outras razões, há uma esperança partilhada de que Cavaco se mantenha assim em Belém. Quando falar, que seja consequente e quando estiver calado seja porque nada pode fazer.
Dito isto, o que Portugal precisa não é de um «novo» Soares que passeie em cima de tartarugas e transmita simpatia. Portugal não precisa de um relações públicas frustrado que chama Marcelo a Belém por um episódio e não ouve a outra parte e que hoje quer ouvir juízes mas deixa de fora também todas as restantes classes profissionais em tão mau ou pior estado.
Portugal precisa de um Presidente consequente. Numa palavra, precisamos de liderança.
1 Comments:
... isto é, precisa de Manuel Alegre na Presidênia da República.
He he he he
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